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Publicado em 05 de março de 2024

Coordenador do Comitê FM em Serviços de Saúde destaca como o poder da previsibilidade de demanda ajuda na tomada de decisão

A segunda matéria da série sobre viagem de 40 dias aos EUA realizada por Marcelo Boeger, Coordenador do Comitê FM em Serviços de Saúde, destaca como a predição (prognóstico, ato ou efeito de predizer o que vai acontecer no futuro) tem sido utilizado para apoiar a antecipação e correta tomada de decisão, impactando na jornada de experiência do cliente.

“Foi uma viagem bastante interessante, na qual pude perceber que um dos fatores que mais evoluíram nos EUA foi o poder da previsibilidade de demanda com o uso de dados para apoiar na antecipação da correta tomada de decisão”, destacou Boeger.

Durante a visita aos estados da Flórida, Texas, New Orleans, Novo Mexico, Colorado e Illinois, o especialista identificou padrões e tendências que reduzem o impacto em receita, estoques, entregas extras e, inclusive, absenteísmo.

Otimização de tarefas e custos

Segundo Boeger, o uso de dados e da inteligência vai muito além de automação de processos. “Algumas lojas de fast food já conseguem acelerar o fluxo do drive-thru ao considerar a categoria do carro e seu número de ocupantes, predizendo o pedido com altíssima taxa de acurácia”, relembrou o coordenador.

“Até em Pronto Socorro em que se assume que as admissões de emergência são espontâneas e aleatórias, se pode identificar tendências e padrões, conforme o horário, o dia da semana e até o clima”, contou Boeger.

“Esses elementos ajudam com previsibilidade para gerir a alocação de recursos de pessoal e disponibilidade de materiais de forma adequada, resultando na diminuição do tempo de espera e atribuição do número correto de especialidades ao volume previsto, melhorando a experiência do paciente”, acrescentou.

Outra observação é que tudo dialoga com a jornada: fatores climáticos, chuvas intensas, amplitude térmica (alternância de temperatura entre calor e frio), época de férias entre outros fatores contextuais e socioculturais. 

“Ter uma infraestrutura de dados melhor estabelecida permite realizar as tarefas de forma muito mais rápida e fácil”, enfatizou, para prosseguir: “nas atividades mais simples podemos otimizar equipes e reduzir custos. Este modelo prova trazer velocidade, antecipa processos e desburocratiza atividades que não geram valor ao cliente”. 

Boeger lista alguns exemplos: na operação de hotéis e hospitais levar roupa para uma rouparia que já tem seu estoque satélite abastecido; ocupar um colaborador da higiene para coletar resíduos em áreas que não necessitam; limpar um banheiro limpo. “Essas são atividades que podem ser facilmente evitadas, pois, em resumo, não adianta fazer bem-feito algo que não precisa ser feito!”, enfatiza.

O Comitê de FM em Serviços de Saúde ABRAFAC está realizando essa pesquisa com maior profundidade, visando aumentar a disponibilidade dos ativos e a disponibilidade da mão de obra. Em breve será publicado um estudo sobre o que já vem sendo realizado no Brasil e as principais tendências no setor de FM.   

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