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Bruna Grieco Lavrini

Entre as prioridades da nova Diretora Tesoureira está a continuidade das ações realizadas pela gestão anterior

Bruna Grieco Lavrini teve o primeiro contato com a área de Facility Management ao estagiar na multinacional de contact center Atento. Foi lá que tudo começou e onde teve a oportunidade de conhecer um pouco mais da profissão, que naquela época, não era tão conhecida e muito menos tinha uma nomenclatura padrão.

O ano era 2003, e a então estudante de Administração de Empresas aproveitou para conhecer mais sobre o setor cuja dinâmica tinha chamado sua atenção. Mas explicar o que ela fazia era difícil. “As pessoas me perguntavam se era semelhante a um zelador”, relembra. “Mas o que mais me chamava a atenção era que o dia a dia tinha muita sinergia com minha graduação”, acrescenta.

O viés mais generalista da profissão, que abrage a área de finanças, já que esse profissional é responsável por um dos maiores budgets da empresa; comunicação em diversos níveis – uma vez que o contato se dá tanto com clientes (usuários dos espaços) como com a equipe de contratados; gestão de pessoas; conhecimento em legislação e normas; entre outras atribuições, abriram os horizontes. “A partir daí, enxerguei uma oportunidade promissora que me fez compreender também a relevância de o profissional da área ser multifacetado”, explica.

FM estratégico

Rapidamente, Bruna percebeu também que a falta de posicionamento estratégico da área de FM era uma das maiores dificuldades. “Éramos conhecidos como a área de suporte. A área que gasta e não dá lucro. Se ninguém ouvisse falar da gente, era um bom sinal, já que não havia nenhuma reclamação”, conta, para acrescentar: “essa percepção tirava a importância do setor”.

No entanto, Bruna lembra que, com um mercado cada vez mais competitivo, os espaços de trabalho começaram a se tornar um fator importante dentro da estratégia das empresas, não só porque representavam um custo significativo para as organizações, mas também na atração e retenção de funcionários, produtividade e colaboração entre equipes. Os escritórios estavam mudando e a área de FM também. “Já sentávamos à mesa das discussões estratégicas, projetávamos ambientes para promover o que a empresa planejava, discutíamos com a liderança e a pandemia corroborou ainda mais para isso. Dessa vez, os holofotes estavam virados para o segmento. O setor se profissionalizou bastante e se tornou cada vez mais estratégico”, enfatiza.

Na opinião da atual Diretora Tesoureira da ABRAFAC, as novas formas de trabalho, híbrido e home office, a nova forma de utilizar o escritório, as experiências necessárias nesse ambiente, somadas à habilidade do profissional de FM em equacionar tudo de forma a atender todas as demandas, elevaram o setor para um novo patamar.

“A criação do CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) impulsionado pela ABRAFAC, que permite que todos os profissionais possam estar registrados com uma mesma classificação, vai permitir cada vez mais que tenhamos visibilidade da profissão, parametrização de salários, profissionalização do setor, reconhecimento e crescimento do mercado”, destaca.

Bruna conta que quando conheceu a ABRAFAC ficou realmente impactada com tudo que a Associação fazia e produzia. “A intensa produção de conteúdo técnico que resulta em uma vasta biblioteca disponível para consulta, o apoio às normas, as discussões promovidas pelos Comitês Técnicos, o estímulo à inovação e o networking, o Congresso e o Prêmio davam uma visibilidade ao setor nunca vista antes.”

De voluntária à Diretora

“Entrei na ABRAFAC como voluntária na área de eventos e aproveitei a oportunidade para me desenvolver em um setor no qual não tinha experiência. Foi um desafio importante que me fez crescer como profissional e como pessoa”, diz Bruna.

A experiência deu tanto certo que logo veio o convite para assumir a Diretoria de Eventos. “A Diretora na época precisou sair e acabei aceitando o desafio de substitui-la.”, relembra.

“O trabalho voluntário é muito importante para a Associação, é o que a mantém funcionando, e encontrar tantos profissionais dispostos a dedicar uma parte de suas vidas, sem remuneração financeira, foi um presente. Cada evento entregue, cada conteúdo, cada decisão, cada conquista era um impulso para querer fazer mais por uma área que me abriu tantas portas e fez parte da profissional que sou hoje.”

Perspectivas futuras

Agora envolvida com a estratégia financeira da Associação, Bruna lança mão do conhecimento adquirido na vida profissional e na ABRAFAC para listar as novas prioridades: “focar nas pessoas, nos associados, na profissionalização do mercado, na criação e promoção de banco de vagas e estimular a formação de novos Comitês Técnicos, entre outras ações, buscando sempre a continuidade das ações realizadas pela gestão anterior – da qual fiz parte”, revela.

Para a Diretora, apesar de voluntário, o trabalho na entidade proporciona aprendizado contínuo. “Tenho muito carinho pela área de FM e pela ABRAFAC. Fico muito feliz em fazer parte dessa Diretoria que conta com tantos profissionais competentes unidos pelo mesmo propósito”, diz.

Paixões
Casada, Bruna atualmente divide seu tempo entre o trabalho voluntário na ABRAFAC e as atividades profissionais como Business Program Manager na Microsoft. Nas horas vagas dedica-se a duas paixões: mergulhar e viajar. “Como moro em Campinas (SP) acabo viajando para unir os dois hobbies”, diz. “Eu amo água e quando mergulho, o silêncio daquele momento me permite conectar comigo mesma, entender a dimensão do que somos e o meio onde estamos inseridos, me sinto em paz”. Mas nada se compara ao sobrinho de 2 anos, “Sou completamente apaixonada por ele”.

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