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O Facilities Management é muito importante para empresas que têm muitas
operações em diferentes lugares, como atacadistas, varejistas, indústrias,
transporte e logística. Essa gestão cuida das instalações e representa de 10%
a 25% dos gastos indiretos totais. Com os desafios atuais, como receios de
recessão, conflitos comerciais, problemas tecnológicos, aumento de salários e
interrupções não programadas, como a pandemia do COVID-19, cuidar bem
das instalações se tornou ainda mais crucial. As empresas precisam reduzir
custos desnecessários sem prejudicar o bom funcionamento das operações. É
um equilíbrio delicado, mas essencial para o sucesso.
Tendências emergentes para redução de custos e aumento da
produtividade:
Hoje em dia, as empresas têm várias opções para otimizar os gastos com
Facilities Management. Uma estratégia muito popular é terceirizar esses
serviços, aproveitando o aumento de fornecedores disponíveis. Além disso,
abordagens integradas que envolvem a gestão das instalações, o planejamento
do ambiente de trabalho e a tecnologia também têm se mostrado promissoras.
De acordo com um estudo da ABRAFAC em parceria com a Global FM, o
mercado global de Facilities Management, tanto interno quanto terceirizado,
deve atingir US$ 1,15 trilhão até 2024. Cerca de 50% desse valor é
representado pelo segmento terceirizado. No entanto, encontrar a melhor

maneira de obter o máximo valor dessas opções pode ser uma tarefa
complexa.[1]

Estratégia de gestão de instalações:
Quando as empresas estão sob pressão para reduzir os custos operacionais, é
comum que busquem maneiras de economizar, sem considerar as
consequências a longo prazo. Isso acaba colocando a gestão de instalações
como um alvo fácil para cortes de gastos. No entanto, cortar investimentos
nessas áreas durante momentos econômicos desafiadores pode levar a
problemas futuros, como deterioração de prédios e equipamentos, o que pode
custar ainda mais a médio e longo prazos. Portanto, é essencial adotar uma
estratégia de gestão de instalações que leve em consideração os impactos
futuros e evite decisões baseadas apenas na redução imediata de custos.

Tecnologia como aliada:
A tecnologia pode revolucionar a gestão de instalações das empresas. Para
isso, existem quatro tendências tecnológicas emergentes que podem trazer
melhorias significativas em eficiência e economia:

 

    1. Internet das Coisas (IoT) e sensores inteligentes: A utilização de
      sensores e dispositivos IoT permite monitorar o desempenho e a utilização de
      instalações, identificar padrões de uso e implementar a manutenção preditiva.
      Isso reduz custos operacionais, evita falhas inesperadas e melhora a eficiência
      dos recursos, conforme aponta estudo elaborado pela McKinsey & Company.

    1. Automação e inteligência artificial (IA): A automação de tarefas rotineiras
      e a aplicação de IA podem otimizar a alocação de recursos, agendar
      manutenções preventivas e melhorar a tomada de decisões. Outro ponto
      importante da adoção dessa estratégia é a possibilidade de utilização de
      predição auxiliada pela IA, permitindo projeções assertivas de consumo e
      métricas de utilização. A tendência é que, ao utilizar largamente a automação,
      as empresas adotantes possam reduzir a carga de trabalho manual e
      redirecionar recursos variados para atividades ligadas ao seu core business.

    1. Plataformas de gestão integrada: Com plataformas digitais centralizadas,
      é possível ter uma visão completa dos ativos, processos e desempenho. Isso
      leva a uma gestão mais eficiente, comunicação em tempo real e decisões
      baseadas em dados reais, resultando em maior produtividade, economia,
      sustentabilidade, saúde e bem-estar dos usuários. Para performance superior
      das plataformas de gestão, é recomendada a adoção de Centros de Operação
      e Controle, com operação 24/7, preferencialmente com plantas redundantes,
      dedicados exclusivamente à operação da infraestrutura.

    1. Realidade aumentada e virtual: A adoção dessas tecnologias em Facilities
      Management pode trazer ganhos significativos na gestão de ativos e operação
      das infraestruturas. Associadas ao BIM, Building Information Modeling,
      conferências e atualizações de informações durante todo o ciclo de vida de
      edificações serão executadas em menor tempo e com custo significativamente
      menor, permitindo atualizações rápidas e reduzindo custos.

Conclusão:
Ao adotar uma abordagem estratégica apoiada nas tendências tecnológicas, as
empresas podem melhorar a gestão, economia, eficiência e sustentabilidade de
suas instalações. Com terceirização, uso de tecnologia e estratégias de longo
prazo, é possível reduzir custos, melhorar índices ESG e obter um maior
retorno sobre os investimentos. Aproveite essas oportunidades para
transformar a gestão das instalações da sua empresa.

Referência:

O mercado de facilities está estimado em US$ 1,15 trilhão e segue em crescimento.


Roberpaulo Eller

Engenheiro de Controle e Automação e Segurança do Trabalho, certificação e especialização em ambientes e equipes de missão crítica com pós-graduação em Segurança. Atou nas áreas de manutenção predial corporativa e Facility Management. Liderou projetos de otimização de Data Center com utilização de ferramentas computacionais. Faz parte do quadro da Orion há 19 anos onde passou por diversas áreas da empresa e hoje compõe a Diretoria, liderando os times de eficiência energética, inovação, monitoramento remoto – EVE, energias renováveis e missão crítica.

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