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Publicado em 18 de janeiro de 2018

Tendência em grandes centros precisa de uma gestão assertiva 

O tempo está se esgotando. Chegamos ao século XXI com uma grande missão: atrasar o quanto for possível o desgaste da natureza que vive prejudicada com a ação humana. Apostar em sustentabilidade no ambiente corporativo é uma questão de responsabilidade com o planeta e seus moradores, inclusive com a própria raça humana.

Um dos grandes desafios de empresas é desenvolver, mas sem comprometer as futuras gerações e sem esgotar os recursos. Por isso, investir na eficiência energética é tão importante. Com modelos sustentáveis, é possível reduzir a emissão de gases do efeito estufa (GEE) e o consumo de energia. 

Para o Gestor de Facilities, é fundamental estar aberto às novas ideias que buscam não apenas a redução de custos, mas que tenham uma vertente ecologicamente viável.

Os grandes centros urbanos consomem a maior parte da energia produzida no mundo. Veja o que dizem algumas pesquisas sobre o assunto:

  • Segundo um estudo feito pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), os edifícios representam uma das principais fontes de consumo de energia, internacionalmente e no Brasil, e são parcialmente responsáveis pelo alto crescimento em consumo energético e emissões de CO2.
  • De acordo com o WRI Cidades Sustentáveis, organização de pesquisa parceira da ONU em iniciativas ligadas a desenvolvimento urbano e sustentabilidade, daqui a uma década e meia, mais ou menos, quase dois terços da população mundial viverão em cidades e, com isso, o consumo de energia deve crescer 33%, provocando, consequentemente, o aumento da emissão de GEE. 
  • Em abril de 2016, 195 países que integram o UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change) – dentre os quais, o Brasil – aprovaram o Acordo de Paris, para reduzir emissões de GEE no contexto do desenvolvimento sustentável. No entanto, bem antes do Acordo de Paris, o Brasil já vinha adotando algumas medidas nessa direção. 

Racionamento de energia impulsionou preocupação 

Quem não se lembra do racionamento de energia que afetou grande parte da população em 2001? Como consequência, foi promulgada a chamada Lei de Eficiência Energética, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia.

Essa lei foi regulamentada pelo Decreto nº 4059, em dezembro de 2001, que estabeleceu que deveriam ser criados parâmetros referenciais para a eficiência energética em edificações, com “indicadores técnicos e regulamentação específica” para estabelecer a obrigatoriedade dos níveis de eficiência no país. 

Fato comprovado pelo WRI em suas pesquisas ficou averiguado que para cada 1 dólar investido, 2 dólares são economizados em novos custos de geração e distribuição de energia elétrica. Por isso, construir estruturas eficientes energeticamente é uma das formas mais rentáveis de uma cidade reduzir as emissões de gases de efeito estufa e ainda contribuir para a economia.

Refrigeração precisa de atenção do Gestor? 

Durante o Congresso & Expo da ABRAFAC, Leonilton Tomaz Cleto, da ASHRAE Chapter Brasil, apontou alguns fatores que afetam a eficiência operacional, mesmo se tratando de Edifícios com bom projeto de refrigeração: 

  • Alterações no projeto original; 
  • Projeto mal executado; 
  • A utilização de componentes baratos e não confiáveis; 
  • Controle: “um dos grandes problemas de mau desempenho do ar condicionado, incluindo o consumo de energia, está relacionado ao controle — a automação, por exemplo; 
  • Operação não eficiente;
  • Usuário ruim: “falamos de sustentabilidade, porém, insistimos na formalidade. Fazemos campanhas para se fechar a torneira, não deixar a luz acesa, mas ainda usamos terno mesmo em um dia que faz 30 graus. Deveríamos nos adequar ao clima em que vivemos. Isso pode representar até 25% a mais no consumo”. 

Leonilton, durante sua fala, refletiu sobre outro desafio para se conquistar uma eficiência na refrigeração: a transição entre quem faz o projeto e quem o executa. “Devemos perceber, durante o projeto, se não houve o comissionamento adequado, ou se não houve uma transição eficiente para quem vai fazer a operação. Muitos nessa fase nem sabem o significado de coisas que estão no projeto”. 

ABRAFAC oferece oportunidades para Gestores de Facilities se aprimorarem 

A ABRAFAC é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 2004, que tem por objetivo desenvolver o mercado, as organizações e os profissionais de Facilities, sejam eles agentes públicos, contratantes, consultores, administradores ou empresas prestadoras de serviços. 

Entre os benefícios de ser um Associado Individual ABRAFAC estão: 

  • Acesso ao conteúdo de palestras e apresentações através de área restrita no portal ABRAFAC; 
  • Participação exclusiva nos eventos gratuitos da associação; 
  • Descontos promocionais em workshops, congressos e eventos que constam com a ABRAFAC como entidade apoiadora. 

Entre muitos outros! Não perca tempo e associe-se: www.abrafac.org.br/associe-se.asp

Com informações: Eco Desenvolvimento 

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