fbpx

O 12º Congresso & Expo ABRAFAC 2017, que ocorreu nos dias 4 e 5 de outubro de 2017, no Tivoli Mofarrej Hotel, em São Paulo, trouxe muitas informações úteis para os profissionais do setor de Facilidades.

Um dos bons momentos foi com a palestra “Caso de sucesso do GPA: Eficiência Energética em Supermercado”, realizada por Mauricio Sartori, Diretor de Eficiência Energética da Honeywell e Gabriel Vibert, Diretor de Operações da GreenYellow do Brasil, apresentaram maneiras tecnológicas que visam regular e reduzir o consumo em redes do varejo. Veja como foi a fala do Mauricio aqui.

Gabriel Vibert, Diretor de Operações da GreenYellow Brasil, continuou o debate apresentando o lado de sua empresa para gerar economia de energia elétrica em empresas. Gabriel que trabalha em parceria com a Honeywell, citou o case do Grupo Pão de Açúcar (GPA).

“A primeira pergunta que surge quando falamos de economia de energia, trazemos uma solução que o sistema vai economizar 10%, 15%, 20%, mas será que vamos cumprir? Por isso, fazemos um plano de negócios que leva em conta a diferença das lojas. Se a economia não for atingida, reembolsamos a diferença”, explicou Gabriel. 

O especialista acrescentou que isso é um diferencial no mercado, pois ele acredita tanto no plano de negócio oferecido que eles investem para o projeto acontecer. “Se trata mais de uma parceria do que uma venda simples. A economia para a empresa é líquida sem mais gastos com investimentos”. 

O palestrante menciona que, para aumentar a eficiência energética das lojas, é preciso conhecer primeiramente cada uma delas e estabelecer prioridades, saber qual tem mais potencial de economia.

“Esse processo possui duas grandes etapas: o de medição, que visa identificar o quanto e como o local está consumindo; e realizar diagnóstico energético através de um estudo de engenharia detalhado”. 

Segundo Gabriel, a GreenYellow já atua em 17 estados do Brasil. Dentro da eficiência energética eles possuem 400 projetos realizados e, até o final do ano, devem chegar a 500. “Já geramos economia relativa a mais de 104 mil residências no Brasil”. 

Vibert analisa que a economia gerada no caso do Grupo Pão de Açúcar é como se a cada quatro supermercados funcionando, um fosse fechado. O segredo do sucesso do sistema também se deve a monitoração. “Se não monitorássemos nosso projeto, não me sentiria confortável em apresentar número aos clientes. 

“Você precisa de uma automação para saber o que está acontecendo. Se você não tiver, pode acontecer de uma iluminação ficar ligada a noite inteira, por exemplo, durante um inventário. Por isso, é importante que alguns elementos estejam automatizados para avisar ou evitar isso”, avisa. Gabriel acrescenta que o monitoramento também aponta questões de manutenção. 

O monitoramento e a automação, segundo Gabriel, vão dizer se um ar condicionado precisa de manutenção ou, caso contrário, poderá forçar e gastar mais energia que o comum.

Dificuldades no Brasil 

Quando trouxe o sistema para o país, Gabriel afirma que não foi fácil. “Aqui no Brasil, implantar projetos em grande escala pode ser um desafio, pois não são todas as empresas que são bem estruturadas e dominam a tecnologia usada”.

Quando questionado se há muita variação na economia de energia de um cliente para outro, Gabriel diz que o projeto só é posto em prática quando há potencial de economia. “Se um cliente apresentar um projeto que tenha gestão de energia perfeita, vamos dizer: ‘parabéns, mas não podemos te ajudar’”. Segundo ele, a média de economia gira em torno de 20% da energia total.

Associe-se agora para ter acesso exclusivo aos vídeos das palestras do Congresso e respectivas apresentações, além de garantir a entrada GRATUITA na edição 2018! 

 

Compartilhe nas redes sociais