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Bill O’Neill, Chairman do IFMA (International Facility Management Association), apresentou os desafios e conquistas do FM pelo mundo 

“As construções da América do Sul me deixaram impressionado! Quando cheguei do aeroporto, não tenho certeza do que eu vi, mas fiquei impressionado! Era uma construção enorme! Depois percebi que haviam muitos guindastes e prédios. Precisamos que muitos FM entrem nessa carreira!” 

Esse é o relato de Bill O’Neill, Chairman do IFMA (International Facility Management Association), durante sua palestra no 12º Congresso & Expo ABRAFAC 2017, que ocorreu nos dias 4 e 5 de outubro de 2017, no Tivoli Mofarrej Hotel, em São Paulo.

O palestrante abriu o Painel FM of the World, que teve participação ainda de Ayuthaporn (Ek) Buranakul, Presidente da Thailand Facility Management Association (TFMA); Svend Bie, Diretor da Dansk Facilities Management, na Dinamarca; e Stan Mitchel, CEO da Key Facilities Management – (substituindo Duncan Waddell, Presidente da Federação Global de FM). 

Bill, que também é Diretor Associado de Gerenciamento de Facilities da Universidade de Minnesota (EUA), sinalizou que o mercado global de FM precisa melhorar. “Não temos muitos profissionais preparados. Não se trata apenas de saber sobre a tecnologia, mas sim tudo que envolve a infraestrutura”. 

Ponderando sobre o setor nos diferentes continentes, ele estimou que existem 25 milhões de pessoas trabalhando com FM no mundo. “Percebemos que existem muitas oportunidades”.

Ele indica o mercado no Oriente Médio como promissor. “No Oriente Médio o setor está crescendo muito. Lá temos grande desenvolvimento, com vários países que investem em construções e depois assumem uma gestão terceirizada. Isso mostra uma oportunidade global para o FM”. O Egito e África do Sul também estão crescendo no mercado com novos prédios e infraestrutura, de acordo com Bill. 

Contribuição para o setor 

O representante da IFMA (International Facility Management Association) revelou a importância das associações para fomentar o setor. “Estamos aqui para ajudar a criar a profissão. Para que as pessoas entendam que existe uma arquitetura e o treinamento de engenheiros. O que precisamos é termos uma educação, um networking e credenciamento adequado para todos esses profissionais da área de FM”. 

Sobre o início da carreira, Bill revelou que começou como projetista, mas sem sucesso. Depois entrou nas construções e foi aí que percebeu que, na área em que estava, não havia o tipo de troca de informações que era necessário para uma melhor eficiência. “Isso me motivou a melhorar, pois queria ter certeza que aquilo que eu estava construindo não seria destruído por algum outro grupo. Isso me levou a ideia que precisamos trabalhar juntos, nos comunicarmos e entender que estamos contribuindo para o mesmo resultado”. 

O profissional acrescentou que não é só uma questão de buscar mais eficiência nos prédios, mas sim que quanto mais o profissional está envolvido no processo de decisão, melhor será o resultado. 

Ele explicou a importância dos prédios inteligentes que oferecem mais segurança, com menos custos. Além disso, mostrou a relevância da manutenção. “Sem o seguimento após o projeto de prédios inteligentes, não se sabe o que pode acontecer”. 

Bill afirmou que a missão das associações agora é unificar o setor em um nível global. “A missão é reduzir a fragmentação da indústria. E, daqui cinco anos, vamos crescer e nos tornarmos uma profissão reconhecida”.

Ele vê com bons olhos a perspectiva da América Latina na evolução da profissão. “Essas novas construções inteligentes vão precisar de pessoas inteligentes para operá-los”, concluiu. 

Nos próximos textos daremos continuidade ao Painel FM of the World. 

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