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Guilherme Procopio, Executivo Watson na IBM, surpreende com sistema inovador 

“O que vou abordar hoje com você não é o futuro, é o passado”. Foi com esse anúncio que Guilherme Procopio começou sua palestra “A transformação digital através da Inteligência Cognitiva” no 12º Congresso & Expo ABRAFAC 2017, que ocorreu nos dias 4 e 5 de outubro de 2017, no Tivoli Mofarrej Hotel, em São Paulo. 

Com experiência no mercado financeiro como trader de derivativos por 2 anos e 6 anos pela IBM em diferentes setores de Infraestrutura, Guilherme também empreendeu de 2009 a 2012 em uma startup. Ele também foi executivo de Cyber Security no Brasil, com foco em resultado, clima organizacional e gestão de pessoas. Hoje, Guilherme é Executivo Watson na IBM. 

Dentro do painel “Ferramentas, processos e Tecnologias a Serviço do Facilities”, Guilherme mostrou como o Sistema de Inteligência Artificial Cognitiva Watson foi concebido e suas principais aplicabilidades e casos de uso reais que diferentes segmentos e ramos da indústria estão utilizando. 

“A transformação digital está ocorrendo e o Watson, está mudando os negócios nos mais diferentes segmentos e setores”, afirmou o executivo, salientando que a sociedade hoje vive em um mundo volátil, complexo e ambíguo onde a inovação e disrupção ocorrem quase que imediatamente. “Hoje, em minutos, algo pode se transformar em modismo e mudar tudo em uma empresa”. 

Segundo Guilherme, o tema da inteligência artificial está efervescente com todas as empresas de olho no que pode ser realizado com o sistema. Porém, o especialista aponta que é necessário se adequar ao modelo inovador. “Temos de reaprender algumas de nossas tarefas, pois vamos ficar mais produtivos e trabalhar com mais criatividade. Esses sistemas vão fazer os trabalhos mais pesados de uma organização, que é a leitura de dados”. 

Durante sua fala, Guilherme mostrou gráficos que revelam como existem oportunidades perdidas sem o sistema de inteligência cognitiva. “Grande parte dos dados gerados são incompreendidos pelas máquinas de hoje. O sistema de inteligência cognitiva foi criado para ler esses dados”. 

Oportunidade de negócios com o Watson 

O Watson começou a nascer em 2006 e, em 2011, ele foi desafiado em um programa de perguntas e respostas. Na ocasião, o sistema derrotou os dois maiores vencedores. “Foi o começo de algo muito maior que estava por vir”, definiu Guilherme. 

Diferente do imaginário popular, com muitas representações apocalípticas disseminadas na cultura ocidental, Guilherme explica que a inteligência artificial cognitiva não vai destruir o planeta ou criar consciência própria. “O Watson é totalmente dependente do ser humano, ele precisa ser treinado ou não serve pra nada”. 

Sobre desemprego, o especialista diz que a cada emprego que some com a ruptura digital, três novos empregos são criados. “Essa é uma tecnologia que gera eficiência operacional e produtividade, não gera desemprego”. 

Citando empresas como Sky, Via Varejo, Magazine Luiza, Hyundai, entre várias outras, o executivo revela que a busca pela tecnologia foi usada para ampliar a experiência do consumidor, oferecendo um primeiro contato e, depois, encaminhando potenciais clientes para um atendimento direto com a empresa. 

Apoio em diferentes áreas de conhecimento 

Além disso, Guilherme mostrou que o Watson também tem versões voltadas para áreas como a medicina, colaborando em teste de novas drogas e no tratamento de câncer. 

“O Watson tira informações em uma grande base de pesquisa de pessoas que tiveram sucesso em tratamentos e, assim, oferece um caminho, ajudando o médico em escolhas mais assertivas”. 

Setores como do agronegócio, de manutenção e carros autônomos também são contemplados com a inovação. 

“Qualquer empresa de qualquer tamanho pode usar o sistema, o valor é bem em conta. Os custos do uso são em centavos. O que pode ser caro é o treinamento que dependerá de funcionários para treinar o sistema”, esclarece. 

Quando questionado sobre se o Watson pode acabar com a pobreza, Guilherme afirma que o sistema tem sido cogitado para o uso em gestão de importação e exportação, visando aumentar riquezas de diferentes países. “Se ele vai ou não resolver a pobreza no mundo, cabe aos seres humanos ter a consciência que é necessário mudar algumas coisas, mas o Watson pode sim ser um dos motores nesse desafio”. 

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