Painel sobre trabalho híbrido e flexível
Durante painel, especialistas compartilharam valiosos insights
Não existe fórmula mágica para alinhar o modelo de trabalho híbrido e flexível com os objetivos de negócio das empresas. No entanto, a dica dos especialistas: Izabel Barros, Sheila Ceglio e Marcos Saade, é criar eficiência e harmonia nos ambientes – e esta é justamente uma das atribuições dos Facilty Managers.
Como equacionar isso então junto ao RH e também envolver decisores e demais stakeholders no processo? Durante o painel “Trabalho Híbrido e Flexível: Revolução Silenciosa do Espaço de Trabalho” apresentado no Congresso ABRAFAC 2024 com mediação de Bruna Grieco Lavrini, Diretora Tesoureira da ABRAFAC, os convidados trouxeram valiosos insights para os congressistas.
Bastante atual e freqüente nas discussões empresariais, o tema tem ocupado cada vez mais a pauta dos profissionais da área de Property, Workplace e Facility Mangement. Com a pandemia a transição do trabalho tradicional para o modelo híbrido – e flexível – passou a apontar para novas formas de trabalhar.
De acordo com Sheila Ceglio, “a experiência de cada indivíduo no ambiente de trabalho leva as companhias a entender, antes de tudo, a importância de criar espaços colaborativos, que estimulam o bem-estar”.
Izabel Barros endossou a argumentação acrescentando: “é preciso lembrar que o ser humano não gosta de mudanças. Desta forma, a experiência do colaborador deve ter como foco esse olhar cuidadoso, considerando tanto o espaço total, como a área individual de trabalho para proporcionar uma jornada voltada à convergência.”
Consenso entre os painelistas, apesar de complexo, o processo deve girar em torno da valorização da experiência do colaborador na nova configuração do ambiente de trabalho. “Não voltaremos mais ao passado”, justificou Sheila.
Por isso, segundo os palestrantes, a discussão precisa partir dos escritórios, considerando a flexibilidade como ponto crucial para valorizar o profissional. Entre os exemplos os exemplos apontados para a nova configuração figuram: salas de descompressão, salas neutras e cabines para momentos de foco e alta concentração durante a jornada de trabalho. “Tudo deve ser pensado para valorizar a experiência do colaborador”, destacou Izabel.
Para Marcos Saade, “o futuro dos espaços está no foco nas pessoas, de forma a estimular a criatividade e a felicidade. É preciso se adaptar e entender com agilidade o impacto das mudanças nos ambientes de trabalho”, finalizou.
Bruna Grieco Lavrini
Sheila Ceglio
Izabel Barros
Marcos Saade