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Publicado em 06 de novembro de 2024

Painel sobre o crescimento dos data centers

Relação entre a expansão das aplicações e a capacidade de armazenamento está no radar dos profissionais de Facility Management

Um dos temas mais quentes da atualidade, as implicações do uso da Inteligência Artificial estão cada vez mais presentes no radar dos profissionais de FM. Muito tem se falado em como a ferramenta está modificando o modo de trabalho e as aplicações nos mais diversos campos do conhecimento.

Por trás disso está uma questão que impacta diretamente os Facillity Managers: a relação direta do aumento da utilização da nova tecnologia versus a necessidade de expansão dos centros de processamento de dados para suportar a capacidade de armazenamento.

Durante o painel “Crescimento dos Data Centers na Era da Inteligência Artificial: Implicações e Importância para o Futuro da Infraestrutura Digital”, mediado pela Diretora do Congresso, Juliana Siqueira e apresentado por Erick Tambori, Farley Menezes e Sandro Lorelli no Congresso ABRAFAC 2024 o tema ganhou destaque.

As implicações da infraestrutura digital foram trazidas ao debate, levando os congressistas a refletirem sobre o papel do profissional de FM neste contexto. Nas palavras de Erick Tambori, “a utilização dos modelos de IA no dia a dia é irreversível”. 

Segundo o especialista, “a IA Generativa já é case real em operações como do Magazine Luiza (Magalu), da Vivo e Andrade Gutierrez. Então, a pergunta não é mais se vai impactar, mas como devemos usar a IA para ganho de eficiência nas organizações.”

Na visão de Sandro Lorelli, há desafios imediatos na climatização dos data centers, por exemplo.  “Energia elétrica e consumo de água praticamente triplicam. Somado a isso está a necessidade de redundância dos equipamentos para garantir o suporte adequado ao armazenamento dos dados”, explicou.

Não obstante, além dos desafios estruturais e técnicos, há a questão jurídica, trazida por Farley Menezes. “Há toda a complexidade de licenciamento ambiental, compliance e ESG, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além das contrapartidas municipais, estaduais e federais, assim como os desafios econômicos e a viabilidade financeira nessas operações”.

Isto posto, o profissional de FM precisa estar cada vez mais atualizado e inteirado das novas tecnologias e demandas para dar suporte às corporações, atuando de forma estratégica e relevante para promover as melhores práticas dentro desta nova realidade.

Juliana Siqueira

Erick Tambori

Sandro Lorelli

Farley Menezes

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