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Como quase tudo na vida, os ambientes de trabalho também estão em constante transformação. Menos hierarquia, mais estímulo à criatividade e inovação, agilidade para os processos, maior ênfase à colaboração e mobiliário mais versátil – projetado para acomodar e organizar vários dispositivos ao mesmo tempo uma vez que trabalhamos com múltiplas plataformas tecnológicas. Todos esses conceitos estão reunidos no escritório de hoje.

Mas o que funciona e o que não funciona quando se fala em arquitetura corporativa? Qualquer que seja a demanda de um novo projeto, ela requer um aprofundamento sobre várias vertentes, a exemplo das necessidades do cliente. Nesse ponto, é fundamental compreender a dinâmica de trabalho. Não existe projeto que esteja desconectado do funcionamento e dos objetivos estratégicos da empresa. Somado a isso, outras perguntas também são necessárias: qual o budget previsto para a realização; prazo para ser concluído; se há um guideline da empresa ou qual é a ‘cultura’ que o cliente deseja ter neste espaço para mostrar ao mercado e aos seus colaboradores.

Há várias novas tendências que têm sido cada vez mais implementadas nos espaços de trabalho. Oopen space já é uma realidade. Porém, para que ele funcione de maneira adequada, há alguns espaços auxiliares que devem ser considerados: como phone booths, focus rooms e salas de reunião que estejam próximas às áreas de trabalho quando a necessidade pede maior sigilo e/ou privacidade. Da mesma maneira que as áreas de touch down e colaborativas estão cada vez mais incorporadas nos novos projetos, permitindo que as pessoas possam trocar informações e ter alternativas de espaços de trabalho, para um visitante/cliente de outro escritório se conectar. Cada vez mais as pessoas estão trabalhando remotamente. Outro ponto que vale a pena ser destacado é que, atualmente, quando se fala de crescimento, necessariamente não estamos falando de somar mais metros quadrados ao escritório. E, sim, utilizar o que já existe para que ele comporte todas as pessoas e necessidades de maneira eficiente, ergonômica, sustentável.

Aliás, quando se fala em sustentabilidade, as empresas têm valorizado cada vez mais o meio ambiente. E a arquitetura pode contribuir sobremaneira para tornar esse desejo realidade. Não à toa, o Brasil continua sendo destaque em matéria de construção sustentável e certificação internacional de edificações. Apesar dos desafios econômicos e políticos que enfrentamos, tanto em 2014 quanto em 2015 o Green Building Council Brasil recebeu mais de 100 novos registros de edificações buscando a certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), mantendo o país na 4ª colocação em um ranking de 153 países em relação ao maior número de edificações registradas e certificadas neste selo. Atualmente são 1.052 edificações registradas e 313 certificadas – 52 delas tiveram a colaboração Athié Wohnrath. Neste caminho, como resultado, o mobiliário de escritório que é ‘eco-friendly’ está se tornando popular entre os locais de trabalho que querem demonstrar o seu compromisso com a sustentabilidade.

Por fim, mas não menos importante, os projetos têm que perdurar ao longo dos anos e, para tanto, devem permitir uma certa flexibilidade, com ajustes que não reflitam em custos ou em mudanças significativas. Os projetos devem estar alinhados com a facilidade de manutenção dos materiais e produtos existentes, evitando custos complementares ao longo do uso deste espaço. Ou seja: ganham os colaboradores, o negócio, a empresa, o meio ambiente e os facility managers, que têm nas mãos espaços mais eficientes para gerenciar.

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07 maio 2019

Como a mobilidade elétrica pode ajudar o FM

O tema do FM Tactics, realizado pela ABRAFAC, contou com a apresentação de Frank Eulderink, fundador da plataforma para veículos elétricos “Rodaverde.com” e Igor Cordeiro, consultor de energias renováveis com enfoque em energia solar fotovoltaica.

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