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Confira como foi o evento online realizado no dia 28 de junho  

O setor de Energia Elétrica é um dos mais estratégicos e que os profissionais de Facilities precisam se preocupar. No Brasil, trata-se de um mercado que possui algumas opções que podem oferecer ainda mais resultados de redução de custos e que garantem uma vantagem em relação aos concorrentes.

Nosso blog traz hoje a fala de um especialista no assunto e que pode contribuir ainda mais para uma Gestão de Facilities eficaz.

No dia 28 de julho, a ABRAFAC realizou mais uma edição do FM Tactics, evento online onde profissionais e empresas do mercado de Facilities compartilham com a comunidade em geral melhores práticas, novos produtos e casos de inovação dentro de nosso segmento.

A mais nova edição teve como tema “A Democratização do uso da energia elétrica”, palestrada por Roque Bittencourt Lopes, Fundador do Grupo Bittencourt Lopes, com atuação nas áreas de serviços imobiliários, administração patrimonial, incorporações imobiliárias e usinas solares. Roque também é conselheiro representante da área comercial do CCEC – Conselho dos Consumidores de Energia da Coelba.

“Nós temos no Brasil, um mercado de Energia Elétrica cativo, prioritariamente monopolizado. Mas também há o mercado livre que algumas empresas adotam”, iniciou Roque acrescentando que o assunto da pauta do dia seria as Compensações de créditos de energia elétrica.

De acordo com Roque, essas compensações começaram no Brasil a partir do ano de 2012, com Resoluções Normativas da ANEEL de Nº. 482/2012. “Ela previa a possibilidade de pessoas físicas e jurídicas produzirem sua própria energia elétrica no local de consumo”.

Em 2015, segundo o palestrante, houve uma atualização da resolução, o que permitiu o consumo de forma remota, injetando a energia produzida na rede distribuidora, para compensar o seu consumo mensal.

“A possibilidade da Geração Remota abriu uma perspectiva muito ampla com a oportunidade de se gerar sua própria energia e de trabalhar com a compensação dos créditos. Trata-se de equilibrar com o você gera e o que você consome”.

O especialista afirma que dentro desse processo de Geração Distribuída e da Remota, é possível ter a sua própria área de consumo, seja em um edifício, escritório, casa, indústria, entre outros, mas dentro da sua área de concessão, é possível ter sua própria usina de energia conectada na rede pública, onde será registrada o uso da energia. Essa geração é lançada na sua conta de consumo. Assim, ela é compensada na conta.

Ao comparar com outros países que possuem grande geração de energia solar, Roque identifica grandes oportunidades no Brasil. “Se falamos de energia solar e irradiação por km², a Alemanha é um país líder na área de energia renovável e solar, pois possui uma irradiação de 900–1.250kWh/m2/ano; seguido da França e Espanha. Entretanto, o pico de irradiação da Alemanha, ainda é inferior que a da menor área de irradiação do Brasil, localizada no sul. Isso transparece as perspectivas de desenvolvimento nessa solução.”

Consumo mundial de energia

  • Em apenas uma hora, o Sol libera no Planeta Terra, uma quantidade de energia superior ao consumo global do ano;
  • Painéis solares, cobrindo uma área do tamanho da Espanha, seriam suficientes para fornecer energia elétrica para todo o planeta.

“O consumo de energia solar tem um caminho muito amplo para correr. Na corrida espacial, por exemplo, tanto os satélites, como os foguetes, possuem a energia solar como base. Essa é uma indústria que usa a energia solar de forma estratégica hoje, pois o preço, a cada dia tem caído e a tecnologia tem crescido”, explanou Roque.

Tipos de Consumidores

O palestrante destacou os consumidores mais comuns para esse tipo de estratégia de Geração Distribuída:

  • Residencial: Autoconsumo; Geração Compartilhada, Cooperativas, Consórcios, Condomínios.
  • Comercial: Como opção de Investimento Financeiro; Sem investimento financeiro.
  • Industrial: Autoconsumo local ou remoto.

“Dentro das alternativas de Geração Distribuída, a energia solar está próxima de 90% do total de iniciativas para essa área”, afirmou.

Roque apresentou uma lista em que coloca a Cemig, como a maior entre as 10 maiores distribuidoras de Geração Distribuída. Além disso, dados mostram que até agosto de 2016, foram feitas 5,040 conexões. No mercado geral, elas respondem por 72%.

Minas Gerais é o estado mais avançado com essa prática. “Isso se deve pela clareza e rapidez que o Governo do Estado de Minas deu para facilitar essa implantação e isentar a tributação na Geração feita. Lá, esse processo de tributação já foi resolvido.”

Até maio de 2017, o número acumula para 11.152 instalações conectadas à rede (Fonte Aneel).

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