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Entenda mais sobre as tecnologias 5G e Internet da Coisas e conheça como elas podem impactar na área de Facility Management.

Quando falamos em inovações tecnológicas, é comum imaginarmos que muitas delas estão longe da realidade do nosso dia a dia, como se elas fossem algo distante e mais próximas da ficção científica.

O problema é que quando nos damos conta de que a inovação está batendo na porta, muitas vezes pode ser tarde demais e já estamos prestando um serviço ultrapassado. O mercado de Facility Management está diante de uma grande disrupção e temos que estar atentos!

Neste contexto, tanto o 5G quanto a Internet das Coisas (IoT) podem impactar na área de Facility Management. Quer saber como?

Sobre a Tecnologia 5G

A tecnologia do 5G veio para trazer muito mais velocidade no tráfego de informações, seja em download ou upload. Como exemplo, um filme que levaria aproximadamente 25 horas para download numa rede 3G e 6 minutos numa rede 4G, levaria menos de 4 segundos numa banda 5G.

Além do ganho em velocidade, a tecnologia do 5G permite uma densidade de conexão muito maior por quilômetro quadrado, abrindo espaço no mundo da Internet das Pessoas para a Internet das Coisas. Estima-se que existam 100 vezes mais coisas do que pessoas no mundo e o tráfego de todas essas informações não seria comportado numa rede 4G de internet.

Apesar dos benefícios de velocidade e de densidade de conexão, o alcance da tecnologia 5G é bem menor do que o da tecnologia 4G, o que justifica muito mais infraestrutura para operar essa rede, ou seja, muito mais antenas espalhadas pela cidade.

Internet das Coisas

A Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) descortina um mundo totalmente novo a ser explorado e aprender rápido a lidar com ele pode se tornar um grande diferencial competitivo. A ideia aqui é gerar uma maior integração entre o mundo físico e o digital, dando voz a ativos antes inanimados e que agora geram e recebem informações em tempo real.  

Isso significa, para citar alguns, que agora os elevadores, bombas e nobreaks irão compartilhar seu status diário de operação e indicar a necessidade de troca de peças por si só. E a quantidade de informações disponíveis é enorme, uma turbina eólica moderna, por exemplo, pode chegar a ter mais de 3.000 sensores transmitindo informações em tempo real.

Esses exemplos dizem respeito a ativos, mas a gestão de espaços também tem grande potencial de eficiência. Já pensou em ter um banheiro que informa quando precisa ser limpo? Isso já é possível através de dispositivos IoT que gerenciam em tempo real quantas pessoas entram e saem do ambiente.

Ou ainda melhor, imagine um ambiente que desligue automaticamente a iluminação e o ar-condicionado após a última pessoa sair do andar, mesmo que antes da programação horária. Essa solução já está funcionando em muitos edifícios espalhados pelo Brasil.

Oportunidades à vista!

Vivemos hoje o que esperamos ser o término de um período de pandemia que virou o mundo de cabeça para baixo, mas diversos aprendizados permanecerão para as pessoas e empresas. Muitos paradigmas foram quebrados e diversos gatilhos de redução de custos foram acionados, principalmente através do uso da tecnologia sobre um mundo analógico.

Não há mais espaço para o desperdício, tanto pelo viés financeiro quanto pelo social, e a tecnologia tem papel fundamental nessa virada de chave. Através da integração entre sistemas e equipamentos, melhoria de processos e modernização da infraestrutura, os Gestores de FM têm em suas mãos o passaporte para um modelo profissional de gestão.

Automação de rotinas, redução de custos operacionais, aumento na taxa de disponibilidade dos ativos, conforto dos usuários e uma atuação muito mais estratégica do que operacional.

Muito prazer, esse é o novo Facility Management que veio para ficar.

Hugo Pereira

Hugo Vilela de Araújo Pereira

Gerente Geral da Orion em São Paulo, Engenheiro Mecânico – Universidade de Brasília, MBA Executivo – Ibmec, xponential Business Administration (xBA) – Nova SBE Executive Education.

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