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Por décadas, mesas, cadeiras e salas de reuniões eram os elementos chave de um projeto de arquitetura corporativa. Atualmente, o mercado tem buscado uma abordagem diferente para esses ambientes: os espaços de trabalho precisam criar conexões, serem alinhados as demandas da corporação, proporcionando interatividade entre pessoas e sinergia entre departamentos.

Erica Prata

As atividades rotineiras de um escritório, mesmo que comuns, exigem processos diferentes de condução: mais ou menos concentração, trabalhos colaborativos, tarefas coletivas, criatividade ou mesmo espaços de socialização e necessidades particulares, como uma ligação. É baseada nesta teoria que temos nos desafiado a projetar ambientes com funcionalidade, conforto e eficiência, resultando em uma maior produtividade e qualidade de vida.

Há anos, o uso de mesas individuais e espaços departamentais fechados eram sinônimo de organização, produtividade e disciplina. Os tempos mudaram. Focados nas atividades exercidas pelos colaboradores, os espaços estão cada vez mais flexíveis e propiciando a autonomia do usuário. Melhores resultados e aumento da produtividade individual e de equipe.

É interessante citar três fatores fundamentais que devem influenciar na criação de um ambiente de trabalho que busque a alta performance: a tecnologia e suas diversas ferramentas que permitem ao colaborador maior autonomia e mobilidade, as configurações e diversidade de espaços de trabalho, e por fim, os hábitos e cultura dos usuários.

O desejo comum é que equipes sejam cada vez mais ágeis, eficientes e proativas. Atribuições que, eventualmente, sejam inibidas em configurações tradicionais de escritório. Está longe de se afirmar que ambientes altamente produtivos se resumam a um grande espaço aberto, com design inovador ou atividades remotas, com colaboradores trabalhando em suas próprias residências.

Não tem receita pronta. Uma boa alternativa são ambientes híbridos – uma mescla de espaços que contribuam organicamente na produtividade do escritório. O diagnóstico é personalizado, baseando-se em estratégias aliadas a neuro arquitetura e sempre alinhado as particularidades e dinamismo da empresa.

As soluções são as mais variadas possíveis, desde a otimização do uso das salas de reunião a um ambiente que propicie uma interação social ou descanso. Pequenos lounges ou bancadas disponíveis de forma aleatória no escritório podem aliviar a demanda de uso de salas de reuniões grandes e fechadas. Uma alternativa prática para tomadas de decisões ou alinhamentos pontuais que precisam de maior praticidade.

Por fim, além da otimização de investimento atribuído ao projeto, tempo, produtividade e integração são nitidamente aperfeiçoados, proporcionando para a equipe ainda mais sinergia e foco, facilitando, assim, a conquista e superação de resultados.


Erica Prata é arquiteta e urbanista, especialista em projetos para ambientes de trabalho pela Mensch&Büro Akademie e Qualidade Corporativa. Sócia diretora da Empresa AKMX – Arquitetura, Engenharia e Tecnologia (@akmxoficial).


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