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Rosângela Dobre Manteigas, presidente do Grupo Mulheres de Facilities, reflete sobre a questão do voluntariado e a contribuição deste trabalho em prol de um segmento e crescimento pessoal e profissional do envolvido e sua comunidade.

Na loucura em que vivemos, nossa frase diária mais comum é que não temos tempo para quase nada. Inúmeras tarefas, cursos, trabalho, família, amigos, tantas atividades que parece não ter fim. Tempo se tornou algo que mais queremos. Pensando nisso, fiz essa pergunta a mim mesmo: “se tudo gira em torno do tempo, o que faz com que pessoas se candidatem em vagas voluntárias, revisarem suas tarefas, envolverem suas famílias e assumirem mais uma responsabilidade?”. O que realmente significa assumir um cargo voluntário e a diretoria de um grupo?

Vejo muitas pessoas hoje trabalhando voluntariamente em associações que apoiam o mundo de Facilities: ABRAFAC, GAS, Grupas, Hospitalar Corenet e o Grupo Mulheres de Facilities. Mas, o que move essas pessoas? O que nos faz levantar a bandeira de um grupo, apertar a agenda pessoal, rever conceitos e ser o responsável pela sua continuidade no mercado?

Pesquisei muito, pois queria entender que força é essa que move as pessoas a se disponibilizarem em um trabalho voluntário em prol de uma área profissional, pois quando pensamos voluntariado sempre nos vem à mente, pessoas carentes, meio ambiente, Ong´s, hospitais etc.

Difícil de responder…

Muitas respostas positivas existem! Uma delas é que se o voluntário entender que isso é muito importante, que fará bem para outras pessoas, para o seu crescimento profissional, seu marketing pessoal, networking, para seu lado emocional, psicológico e espiritual, arrumará um tempo e seguirá em frente. Quando entendemos que somos movidos por amor e sonhos, e de algo maior e comum a um grupo, cria-se uma poderosa energia que nos leva a acreditar que “juntos somos mais fortes!”.

Existem mais e mais respostas positivas e motivadoras!

Seres humanos são motivados por ideais fortes, prontos para doarem seu tempo, trabalho e talento. Com isso, conseguem melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas que são dedicadas aos compromissos que assumiram, e em busca de realizar algo que marque a passagem deles em um caminho pessoal e profissional. São autores de capítulos importantes na edificação de uma visão nova, mais inclusiva, diversa, produtiva, coerente e mais justa.

Li em um texto, no qual me inspirei muito para escrever esse artigo, que diz:

“Ser membro de um grupo é uma demonstração de espírito de liderança e iniciativa que deve contagiar os outros participantes e a todas as pessoas que se relacionam com o segmento representado. Significa ter coragem para expor-se a todo tipo de crítica e comentário, seja ele bom ou não”, L.Rotunno.

Mas, o autor esqueceu-se de dizer que a iniciativa é desafiadora, edificante, estimulante, que te faz romper barreiras, buscar inovações, pensar positivamente e, o mais importante, viver entre seres absurdamente interessantes. Com coragem de quem quer fazer o melhor, com muita determinação, seriedade, perseverança, ética, inovação, visão de trabalho em equipe, amor ao próximo, resiliência e temperança, essas pessoas estão dispostas a seguir esse caminho e trazer crescimento ao País.

Minha vontade e determinação, em especial, é escrever um capítulo grandioso, principalmente para as mulheres, as quais represento no Grupo Mulheres de Facilities. Espero conseguir, pois é muito desafiador liderar uma diretoria executiva (principalmente a que tenho hoje, com pessoas competentes e preparadas profissionalmente e intelectualmente) e assumir o cargo de presidente voluntária.

Mas, de uma coisa pode ter certeza: não vou medir esforços para contribuir ao máximo para que o grupo seja reconhecido e respeitado pelos seus valores, humanos, femininos, éticos e profissionais. Não acredito em ações individuais. Acredito que quando pessoas se unem a um bem maior, tudo conspira a favor. Já realizo trabalhos voluntários há muito anos, e posso garantir que o aprendizado é incrível. Afinal, você é o que espalha, e não o que junta!


Rosângela Dobre Manteigas é presidente do Grupo Mulheres de Facilities. É formada em Administração de Empresas – UAM, Gestão de Negócios e possui sólida experiência em gestões administrativa e financeira em empresas de transporte urbano e privado há 35 anos. É coordenadora de marketing, eventos e voluntariado na Ação Solidária Contra o Câncer Infantil / Instituto de Tratamento do Câncer Infantil – FMHCSP. Atuante na FRESP – Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo, com vasta experiência em mobilidade urbana em transporte por meio de fretamento de pessoas.


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15 ago 2022

Inovação e o setor de Facility e Property Management

A Lei no 13.589, de 4 de janeiro de 20181, determina que todas as edificações de uso público e coletivo, que apresentam ambientes de ar interior climatizado, devem dispor do chamado Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) para os seus sistemas de climatização, a fim de eliminar ou minimizar riscos potenciais à saúde dos indivíduos.

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