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O que é primarização e quais são as suas consequências 

A reforma trabalhista, que entrou em vigor no final de 2017, revelou novas diretrizes para o empregado e gestor. Durante o Congresso & Expo ABRAFAC 2017, o assunto foi apresentado durante a palestra “A nova Lei da Terceirização e o impacto na gestão de serviços terceirizados”, ministrada por Ermínio Alves de Lima Neto, representante do Cebrasse — Central Brasileira do Setor de Serviços.

Na ocasião, Ermínio afirmou que a Reforma Trabalhista está sendo um exemplo mundial. “O foco [da lei] para a terceirização foi um grande achado. A ideia dessa lei é permitir algo simples: as parcerias com empresas especializadas. É dada mais importância para os acordos coletivos”. 

E a primarização? O que o sentindo inverso da terceirização, dentro da relação de funcionários, tem como características, benefícios e desafios para o Gestor de Facilities?

Quando se fala em terceirização da mão de obra, as primeiras questões que chegam na mente de gestores e empresários são: redução de custos e aumento na qualidade ou produtos. Essa modalidade serviu como grande estratégia para diversas empresas, tanto iniciativa privada quanto no poder público, principalmente em momentos de crise econômica.

Com o tempo, houve um desgaste nesse modelo estratégico, por conta de empresas terceirizadas que não respeitavam os trabalhadores e ofereciam um serviço de qualidade duvidosa, o que fez surgir um movimento contrário: a primarização, também chamada de primeirização, desterceirização ou “insourcing”. Esse modelo inverso ocorre quando se passa a contratar diretamente os funcionários em seu quadro com total controle sobre a qualificação e obrigações legais. 

Necessidade ou estratégia?

Ainda causando estranhamento em muitos gestores, a primarização é uma forma de se reassumir o controle direto por uma gestão, fortalecendo a cultura organizacional. As vantagens são:

  • Processo produtivo mais dinâmico; 
  • Melhor atendimento ao cliente; 
  • Menor dependência de terceiros; 
  • Aumento da produtividade; 
  • Maior controle do processo e maior segurança jurídica para empresa. 

Quanto as desvantagens, pode-se elencar:

  • A diminuição da cadeia de fornecedores; 
  • Exigência de maior previsibilidade das demandas; 
  • Aumento de custo fixo;
  • Maior esforço administrativo. 

Saída estratégica, a primarização é importante quando uma terceirização não surte o efeito desejado. Por isso, é necessário que, antes de se recorrer à terceirização, se tenha cautela. As empresas podem utilizar destas técnicas de forma alternada, de maneira conjunta ou não. Focando em boa produtividade, ambas podem ter efeitos excelentes em uma gestão.

Primeiro FM Debate do RJ em 2018 foi um sucesso!

 

Confira aqui uma nota de algumas fotos de como foi o primeiro FM Debate de 2018 no RJ.

Com informações: Magistrado Trabalhista, Primarização, Blog MRC Cursos

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