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Publicado em 27 de junho de 2017

Período de festas juninas é propenso para aumento de incêndios 

Todo ano é mesma história. Criminosos soltam no ar o que pode ser um verdadeiro risco para a sociedade: balões. E, em caso de empreendimentos, manter um bom sistema contra incêndios é uma forma de se evitar tragédias. Saiba mais nesse texto especial.

Segundo números levantados pela Polícia Militar Ambiental, em São Paulo, apenas nos primeiros cinco meses de 2017 foram realizadas 41 prisões em flagrante de solturas de balões. Ainda segundo a PM, 39 balões foram apreendidos até junho deste ano, enquanto, em todo o ano de 2016, esse número ficou em 26. Vale lembrar que a multa por balão apreendido é de R$ 5 mil. 

O esforço da Polícia Militar tem sido grande para prender os criminoso, mas nem sempre é o suficiente. Em fevereiro, um balão gigante caiu em Campinas colocando em risco casas e até aviões. E para o Gestor de Facilites, como lidar com esse perigo iminente?

Causas e prevenção 

Após a recente tragédia ocorrida em um prédio residencial em Londres, engenheiros e gestores se viram em estado de alerta. Por mais que acidentes possam acontecer, será que todos os sistemas para prevenção e contenção de incêndios estão realmente preparados?

IBAPE Nacional (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias em Engenharia) ressalta a importância de medidas preventivas de combate e prevenção de incêndios, principalmente nos meses de junho e julho.

Além de balões, as causas mais comuns de incêndios em prédios são: 

  • Curto circuitos; 
  • Descargas elétricas;
  • Falta de equipamentos que possam controlar as incêndios. 

“É muito comum encontrar prédios que estejam com a validade dos extintores vencidos ou com mangueiras furadas. Esses problemas poderiam ser facilmente evitados por meio dos procedimentos da manutenção preventiva e periódica. No período das festas juninas, o perigo é dobrado por conta dos balões e fogos de artifícios”, explica o Eng. Frederico Correia Lima, presidente do IBAPE Nacional, em entrevista para a Revista Infra

Facilities contra incêndios 

De acordo com a reportagem, a inspeção predial consiste em uma vistoria técnica, realizada por engenheiros ou arquitetos especializados nesta área, que vistoriam e analisam todos os componentes e instalações da edificação.

“Vale lembrar que prédios residenciais ou comerciais de pequeno porte não possuem uma rotina de manutenção para evitar o desgaste da edificação, o que ocorre em shoppings, fábricas e edifícios comerciais de grande porte. É aconselhada a cada dois anos para prédios de até 10 anos de construção e gira em torno de 1% a 2% do valor mensal da taxa de condomínio”, ressaltou o engenheiro. 

Em março, a ABRAFAC trouxe o assunto em pauta durante o FM Tatics. Na ocasião, a engenheira civil Irimar Palombo, atuante na área de facilities há 20 anos, coordenadora de Infraestrutura do Sesc SP e presidente do conselho da ABRAFAC, e Pedro Finoti, também Engenheiro Civil e que atua há dois anos no Sesc SP, apresentaram a reavaliação do sistema de segurança do Sesc e o que está sendo feito para aperfeiçoá-lo. Leia aqui como foi. 

ABRAFAC oferece cursos próprios e de parceiros 

Quer ficar por dentro doas assuntos mais novos que envolvem melhores práticas e tendências em Facility Management? A ABRAFAC apoia e oferece cursos específicos que vão enriquecer a vida do profissional do setor. 

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