Painel dedicou apresentar palestra com case de sucesso e a visão de reconhecido profissional internacional
Dentro do segundo dia do Congresso & Expo ABRAFAC 2018, foi apresentado o painel “Technology: As grandes evoluções que afetarão a área de facility nos próximos anos” que começou com a palestra do Prof. Dr. José Carlos de Souza Jr., reitor do Centro Universitário Instituto Mauá de Tecnologia, fundador e consultor associado da Mosaico Engenharia Eletrônica Ltda., e fundador e responsável técnico da Versor Inovação Tecnológica Ltda.
Em sua fala, o palestrante mostrou como foi a implantação de uma plataforma de IoT com tecnologia LPWAN (Low Power Wide Area Network) e suas aplicações que impactam de maneira positiva a Gestão de Facilities.
Porém, antes de começar o professor explicou a importância da Transformação Digital na sociedade e como ela impulsionou a necessidade de uma demanda de soluções mais tecnológicas. “A Transformação Digital foi uma resposta, apoiada pela tecnologia, para as demandas de um mundo cada vez mais tecnológico”, enfatizou na apresentação.
De acordo com o Prof. Dr. José Carlos de Souza Jr., uma inovação precisa seguir três pilares:
- Viability = o que provavelmente se tornará parte de um modelo de negócios sustentável;
- Feasibility = o que é funcionalmente possível num futuro próximo;
- Desirability = o que faz sentido para as pessoas.
Dessa forma, foi empregada no Centro Universitário Instituto Mauá de Tecnologia, sistemas que pudessem otimizar a gestão e funcionamento do ecossistema: a administração, engenharia e design. “É importante frisar que a Internet das Coisas não é um fim, mas um meio para trazer mais eficiência”, ressaltou.
Futuro do FM
Seguindo o painel, foi a vez de John Carrillo, membro do IFMA e diretor da AT&T, com mais de 40 anos de experiência em gerenciamento de Facilities e imobiliário corporativo em empresas de tecnologia. Falando sobre o Futuro do FM em relação à tecnologia, John começou refletindo como nos adaptamos com a tecnologia, fazendo dela imprescindível. Da mesma forma, a sociedade passou a utilizá-la de maneira ampla e impulsionando as Smart Cities.
Ele citou que as grandes empresas como Microsoft e Google, trabalharam em formas de utilizar os dados coletados e mantidos na nuvem. Interligando sistemas e utilizando essas informações como base, foi possível criar processos mais inteligentes e seguros.
“Quando o Gestor de Facilities está medindo e monitorando seu equipamento e controlando suas atividades e de parceiros, ele deseja ter uma plataforma única, para controlar tudo ao redor”, exemplificou.
John pontuou que há muitas coisas interessantes acontecendo além da Internet das coisas, a tecnologia da nuvem, Inteligência artificial, entre outras.
Sobre Inteligência artificial ou cognitiva, o palestrante citou o exemplo de um piloto de testes militares que conseguiu guiar um avião utilizando as informações fornecidas por ondas cerebrais. O mesmo caso de inovações inteligentes, se expandem para monitoramento para refrigerações, drones para inspeção de telhados, limpeza e segurança.
No futuro, John Carrillo pontuou que a redução de espaço, necessária e estratégica nos dias de hoje, demandará que os escritórios sejam mais colaborativos, sem estações fixas, porém, altamente tecnológicas. “Essa é uma tendência nos Estados Unidos, as empresas estão alugando seus espaços por pequenos períodos ou projetos”.
Quando gerenciava os prédios da AT&T, Carrillo disse que procuraram a Microsoft visando alternativas para uma gestão mais assertiva dos muitos prédios da empresa espalhados pelo mundo.
“Com a tecnologia é possível prever a manutenção preventiva, controlar todos os dispositivos de refrigeração, inicializar ou desativar equipamentos. Dessa forma, se reduz custo com energia ou água”, explicou Carrillo apresentando a plataforma EBMS que é utilizada na AT&T.
De acordo com o palestrante, com todos sensores que possuem, eles coletam mais de 32 milhões de dados, que vão desde falhas ou necessidade de manutenção. Esses dados são interpretados por especialistas. “A economia tem sido de até 7%, o que é muito quando falamos em milhões de dólares”.
São características do sistema:
- Agrupar dados de construção em várias instalações, equipado para sinalizar e priorizar a resposta do sistema e reparos em uma plataforma / painel comum;
- Incorporar sistemas BMS / BAS existentes na plataforma comum;
- Sensores de diagnóstico de falha são instalados, aumentam o delta T, minimizam os ciclos de partida / parada, manutenção preditiva;
- Incorporar dados do medidor inteligente ao vivo / horário da empresa de serviços públicos e dados meteorológicos para medir anomalias / padrões;
- Prevenção de despesas de capital, equipamento de tamanho adequado, extensão da vida de capital;
- O programa pode incluir inventário de manutenção preventiva e corretiva e frequências de trabalho por programação.
Sobre as cidades inteligentes, o palestrante destacou que a tecnologia sem fio oferecerá muitas oportunidades para gerar mais eficiência em ambientes públicos. Os veículos e casas serão mais conectados, ofertando informações sobre trânsito, coleta de lixo, estações de ônibus, segurança, etc. “As cidades terão a capacidade de prever a velocidade dos ventos, por exemplo”.
Ao falar de contratos, John apontou o blockchain como ideal para a gestão mais segura deles. “Essa é uma estrutura de dados que permite criar um registro digital e compartilhá-lo entre uma rede de partes independentes. As transações são mantidas por seus usuários e não por terceiros”.
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