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Confira um pequeno guia sobre como evitar o estresse em uma equipe

Qualidade de vida e satisfação no trabalho são duas questões que andam de mãos dadas. Afinal, em média, passa-se mais de 90.000 horas trabalhando ao longo de toda a vida humana. Para ser mais preciso, baseado em horas corridas, estima-se que são gastos 3.750 dias, 535 semanas ou 10 anos trabalhando. Não é à toa que Gestores de Facilities precisam ter total noção da importância que uma boa liderança represente no cotidiano dos colaboradores. Nosso blog traz um Guia Especial para auxiliar o profissional sobre o assunto.

De acordo com uma pesquisa divulgada em 2017, feita pela ISMA (Internacional Stress Management Association), 70% dos brasileiros afirmam sofrer com o estresse relacionado ao trabalho. Esse número alarmante reflete uma realidade triste em muitas corporações. Ao invés de pensarem em investir em produtividade, felicidade e parcerias de longo prazo, muitas empresas tratam seus funcionários como somente mais um número em suas planilhas de custos.

Esse tipo de pensamento é completamente contraditório, já que ao tratar um funcionário dessa forma, é bem capaz dele responder da mesma forma, já que sem um incentivo a mais, ele se comportará como apenas um preenchendo uma vaga, pensando somente em seu salário mensal. Esse comportamento é completamente improdutivo.

Para Alan Bradshaw, psicólogo e consultor em saúde mental no local de trabalho, no ramo de facilities, o Gestor tem grande responsabilidade na experiência do colaborador quando dentro da empresa.

Em artigo para o portal FM World, Alan identifica que as cargas de trabalho excessivas, falta de controle e ausência de suporte aumentam o risco de estresse, assim como relacionamentos de trabalho ruins, falta de clareza sobre papéis e mudanças mal administradas.

Estes elementos, geralmente, combinam para produzir uma receita poderosa de doenças relacionadas ao estresse. Grandes eventos de vida fora do trabalho, como divórcio, luto e responsabilidades de cuidar, tornam as pessoas mais vulneráveis ​​ao estresse”, relata no texto.

Para diminuir ou até evitar o estresse, o especialista elenca três passos que auxiliam no cotidiano de uma gestão de equipe: prevenção, monitoramento e resposta.

Prevenção

Segundo Alan, que também é especialista em prevenção de estresse e gerenciamento de riscos, prevenir é a parte proativa do gerenciamento do estresse e isso envolve trabalhar com a equipe para traçar o perfil das pressões do trabalho. “A equipe deve estar envolvida, pois o estresse que eles experimentam é baseado em suas percepções. Uma vez que as pressões de trabalho são definidas e priorizadas, dois tipos de planos de gerenciamento de estresse podem ser produzidos”.

Plano preventivo: procura evitar situações estressantes. Geralmente envolve a comunicação com outras equipes e gerentes para encontrar maneiras de resolver problemas na origem.

Plano “se/então”: analisa o que pode ser feito para reduzir o estresse, permite o enfrentamento e apoia as pessoas se/quando a situação ocorrer. Ele é ideal para reduzir a ansiedade sobre situações estressantes (mesmo que a situação não ocorra).

Monitoramento

A atividade de monitoramento deve ser contínua no gerenciamento de uma equipe e pode estabelecer quaisquer causas de preocupação com o estresse e a saúde mental nos indivíduos ou na equipe. Se existe uma preocupação, deve-se agir.

“Isso geralmente envolve ter uma conversa para descrever como essa pessoa vê a situação e se há algo que o Gestor possa fazer para ajudar. Uma regra de ouro: não tire conclusões precipitadas ou faça suposições”, alerta Alan.

Os motivos de preocupação estão ligados ao que um indivíduo pode ver e ouvir, assim como mudanças negativas originadas nas pessoas. É comum se ter um dia ruim, mas o estresse crônico geralmente se manifesta de uma forma negativa ou outra.

O especialista sinaliza que algumas mudanças negativas são mensuráveis, como a ausência (frequência e duração) ou desempenho no trabalho, portanto, é necessário avaliar todos os dados disponíveis para detectar tendências preocupantes.

“Reuniões de equipe são uma ótima oportunidade para identificar problemas de estresse antes que eles se tornem desastres. Recomendo que os gerentes discutam as ‘pressões do trabalho’ como um item da agenda, de modo que se torne normal discutir as demandas e o que pode ser feito para resolvê-las”, explica.

Resposta

O consultor diz que essa é a parte reativa do gerenciamento de estresse. Nela, primeiro é analisado o que pode ser feito no trabalho para apoiar a pessoa afim de minimizar os riscos. “Geralmente envolve o desenvolvimento de planos para lidar com as causas do estresse e fazer ajustes para tornar o trabalho mais administrável”.

Segundo Alan, não se trata apenas de indicar as pessoas para estruturas externas de suporte, como o programa de assistência ao funcionário. Mas sim, se necessário, o levar a um aconselhamento individual com um profissional de saúde da empresa.

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