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Evento abordou o tema: “Sustentabilidade e Tecnologia como aliados das áreas de FM, property e workplace”

A primeira Roda de Conversa ABRAFAC de 2023 aconteceu em Brasília e foi um sucesso. Com o tema “Sustentabilidade e Tecnologia como aliados das áreas de FM, Property e Workplace”, o evento reuniu os especialistas no assunto: Ronaldo Moscoso, Marcelo Souza e Luiz Henrique Fernandes, além de 70 convidados. 

Realizado em parceria com o associado Orion, o evento aconteceu no auditório da sede das Centrais Elétricas do Norte (Eletronorte) e contou com a participação de profissionais oriundos de diversos órgãos públicos, além de tomadores e prestadores de serviço.

Após a saudação de boas-vindas proferida pelo vice-presidente da ABRAFAC, Mauro Campos, os convidados desfrutaram de um delicioso café da manhã e puderam interagir em um amistoso networking. Logo após, foram convidados ao auditório para acompanhar as exposições dos palestrantes.

Campos então, aproveitou para reiterar o convite aos presentes para participarem do mais importante evento do calendário oficial do FM no Brasil: o Congresso e Expo Abrafac, que acontece em agosto/2023, além do Prêmio Melhores do Ano ABRAFAC. Ao assumir a palavra, o mediador – e integrante do conselho ABRAFAC – Franco Morais, também destacou o papel determinante da associação para consolidação no setor no Brasil. 

Uso da tecnologia

Durante o debate, os palestrantes compartilharam suas experiências, a exemplo de Luiz Henrique Fernandes, que destacou como o atual cenário desafiador para o país no âmbito econômico impacta no setor de FM. “Temos muitos dados nos prédios, mas pouco tempo para gerenciar tudo. Este é o ponto chave para todo gestor. Ou seja, como é possível extrair informações se não com o uso da tecnologia?”, indagou.

O palestrante foi além e aproveitou para mostrar que, para o uso correto das ferramentas tecnológicas, é imprescindível a capacitação dos colaboradores envolvidos nos processos. “Isso acaba contribuindo para que estas pessoas evoluam profissionalmente”, apontou.

Ao assumir a palavra, Ronaldo Moscoso recebeu do mediador a seguinte provocação: “Com tantos dados disponíveis para o profissional de FM, como fazer uso da tecnologia a favor e não se perder na gestão destes números?”.

Prontamente ele indicou que hoje em dia é possível gerenciar e mensurar praticamente todos os indicadores dentro de uma edificação: consumo de água, energia elétrica, fluxo de pessoas, ruído, entre outros.

“Mas dois pontos são fundamentais”, enfatizou, para acrescentar: “o Facility Manager da edificação deve dar atenção ao monitoramento do que realmente faz sentido para a sua gestão e focar nestes indicadores para não acabar se perdendo. O segundo ponto é que todo equipamento – ou sistema – deve ter um protocolo de comunicação aberto para que seja possível a integração com outros sistemas”, explicou. 

Ainda segundo Moscoso, “de nada adianta você ter tecnologia embarcada na edificação se os sistemas não são integráveis”. Um exemplo é o caso da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional em Brasília, relatado por ele.

Graças ao sistema de tecnologia aberto implantado no local foi possível integrar o controle do ar-condicionado. Desta forma, a refrigeração das salas acontece somente quando a verificação de acesso identifica que o usuário chegou ao prédio. “Essa medida simples gerou uma economia de 7% no consumo total de energia elétrica para a Procuradoria com investimento zero” argumentou o palestrante.

Case de sucesso

Na sequência, Marcelo Souza trouxe aos convidados seu case de sucesso na Eletronorte, crucial para a mudança de sede em Brasília. “A empresa estava em uma sede antiga há 40 anos, sem nenhum tipo de tecnologia”, relembrou, para prosseguir: “foi então decidido que haveria a mudança para um local que melhor atendesse aos colaboradores, proporcionando maior identificação com a sustentabilidade”.

A partir, Souza relatou como mostrou aos tomadores de decisão a importância da inclusão dos custos de operação da edificação – e não somente o valor do aluguel – somados aos recursos tecnológicos para facilitar o dia a dia do negócio central da empresa, assim como a adoção de práticas ESG (governança ambiental, social e corporativa).

“Como a intenção da diretoria era mostrar a nova cara da empresa, o processo foi levado adiante com base em justificativas técnicas que provaram que a satisfação dos colaboradores seria priorizada na definição do local”, contou ele. 

Positivo, o processo foi elogiado até pelo Tribunal de Contas da União. “Todos os gestores – públicos e privados – devem atender as legislações previstas para qualquer tipo de contratação. No entanto, a infinidade de leis, normas não deve servir de barreira para a busca da eficiência do gasto. É dever de qualquer profissional de FM utilizar a tecnologia a seu favor, tirando o máximo de rendimento da sua edificação e, ao mesmo tempo, proporcionar o melhor conforto possível para os colaboradores da empresa”, esclareceu Souza.

Ao final, o debate foi aberto a interação de todos os participantes do evento, para que pudessem discutir sobre as formas de uso da tecnologia. 

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